O Hospital Materno Infantil Santa Catarina (Hmisc), de Criciúma, realizou nesta madrugada de sexta-feira, 19, um parto na banheira, também conhecido como parto na água. O procedimento é considerado “raro” no hospital, acontecendo uma vez por mês – muita vezes, nem um, segundo a chefe de maternidade do Santa Catarina, enfermeira Rita de Cássia Cizeski Pagani. “Nós oferecemos a banheira, as mulheres aceitam, ficam um pouco e querem sair. Respeitamos a vontade delas”, conta Rita.
O parto foi da mamãe Francielli Duminelli Cabreira que deu à luz Allana Duminelli da Silva, que nasceu com 3,3 quilos e 50 centímetros. A mãe internou às 20h30min com 1cm de dilatação e bolsa rompida. À 0h25min, a mãe foi para a banheira e à 1h32min – cinco horas após a internação, aconteceu o nascimento. O pai Hygor Elias da Silva fez o corte do cordão umbilical. A família mora em Içara, e Allana é o primeiro filho do casal.
O parto na água é uma forma de parto em que a mãe fica dentro de uma banheira com água aquecida entre 36°C e 37°C, cobrindo toda a barriga.
Esse tipo de parto é muito natural para o bebê, pois ele chega ao mundo envolvido pela água que está aquecida, assim como estava dentro do útero. Para a futura mamãe também considerado é vantajoso pois a água morna causa aumento da irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial, além de relaxamento muscular, o que alivia as dores das contrações, facilitando a saída do bebê.
Comparando-se o parto na água com o parto normal, o na banheira costuma ser mais rápido e menos dolorido do que o segundo, além de ser mais tranquilo para o bebê. Além disso, o parto na água só pode ser realizado em mulheres com gestação de baixo risco.